Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Fantasias no Reino da Lollipop

Fantasias no Reino da Lollipop

Desafio dos Pássaros 3.0 _ Tema 2 _ "Afinal Havia Outro... Fogão"

Desde tenra idade que Albertina e Alberto eram unha com carne.

Na escola não se largavam por um segundo, fora da escola corriam atrás um do outro por entre campos verdejantes em alegres brincadeiras.

Foram crescendo sempre juntos só tendo olhos um para o outro.

Passou a ser um namoro pegado para se transformar num amor para toda a vida.

Um namoro passado nos bailes daquela aldeia que estava sempre em festa, onde eram os reis da folia.

E era assim que Albertina era feliz. Sempre em festa com o seu Alberto, no meio da folia e do divertimento.

Todas as tentativas de ensinamento que sua mãe lhe tentara transmitir sobre as delícias de cozinhar saíram goradas. Ela não precisava de agarrar um homem pelo estômago pois há muito que agarrara o seu.

E como todos neste planeta também eles foram apanhados pela pandemia que se julgava ser passageira, e obrigados ao confinamento, cada um na sua casa.

Passaram a namorar por videochamadas, o dia inteiro agarrados ao écran, noites inteiras com juras de amor e promessas de uma vida em comum no fim da pandemia.

Mas a pandemia teimava em não passar.

E as videochamadas começaram a ser mais espaçadas passando a ser apenas chamadas de voz pois Albertina ficara de repente sem câmara no seu telefone.

Chamadas essas que, pese embora as tentativas insistentes de Alberto foram rareando cada vez mais da parte de Albertina que deixou mesmo de atender o telefone para desespero de Alberto que lhe enchia a caixa do correio de mensagens.

O pânico começou a tomar conta de Alberto perante o visível desinteresse demonstrado por parte de Albertina.

Tal só podia significar algo que só de pensar sentia a alma a trespassar o seu ser.

Que Albertina se tomara de amores por outro que conheceu durante este afastamento involuntário.

Mas que mais poderia fazer Alberto?

Todas as tentativas humanamente possíveis de contacto e reaproximação saíram frustradas.

Em desespero de causa saiu de casa naquela noite sorrateiramente todo de negro vestido desafiando o recolhimento obrigatório rumo a casa da sua amada pronto a enfrentar a verdade por mais dura que ela fosse.

Quanto mais se aproximava mais evidente era o som de ruídos no seu interior a que se sobrepunha a voz maviosa da sua amada em alegres cantorias evidenciando um estado de alma pleno de felicidade.

Embora a noite estivesse quente, Alberto estava gelado por dentro mas suando por cada poro da sua pele, tremelicando que nem varas verdes.

Trepou silenciosamente o muro e qual lobo furtivo à espera de caçar a sua presa, alcançou a janela mais próxima entreaberta na qual foi possível observar o movimento no interior.

E o seu maior medo confirmou-se.

Afinal havia outro, disso não havia qualquer dúvida.

Um fogão reluzente que fumegava em todo o seu esplendor onde repousavam tachos e panelas repletos de iguarias que Albertina aprendeu a fazer durante o confinamento.

Desafio da Caixa de Lápis de Cor #9 #Amarelo

Amarelo é alegria, é ânimo, é festa e festival, é a vida radiosa em todo o seu esplendor.

Amarelo dos raios brilhantes do sol que nos aquecem a alma e dão ânimo e alegria fazendo rodopiar os girassóis que fizeram parte do meu ramo de noiva em conjunto com as margaridas amarelas que também foram bordadas no meu vestido de noiva, amarelo dos limões que colhia do limoeiro que vi crescer no quintal dos meus pais, e que alegremente trepávamos nos seus galhos para os colher e transformar em litros de limonadas que refrescavam as quentes tardes de Verão da grupeta.

Amarelo dos pintainhos que nasciam sem qualquer aviso, dos patinhos que os meus pais compravam nas manhãs de Sábado no Mercado da Ribeira e que eu corria atrás deles para lhes colocar lacinhos coloridos.

Amarelo das amarguinhas que vestiam os campos que atravessávamos em bando a caminho da escola e que sugávamos entre esgares de prazer e de amargor numa alegre pangaida cantando a plenos pulmões We all live in a yellow submarine, a yellow submarine, a yellow submarine.

Amarelo do Woodstock, o passaroco que em pensamentos diz tudo aquilo que nós também gostaríamos de dizer mas que guardamos para nós, amarelo do Sítio do Picapau Amarelo que encantou toda uma geração e que tanta saudade deixou com a boneca Emília e o seu cabelo amarelo esfarrapado, amarelo do Tweety, o canarinho amarelo que estava sempre a ver um lindo gatinho.

Amarelo das paredes da minha sala e dos muros do meu quintal, onde num dia de inspiração pintei um sol amarelo, amarelo no quadro de um pintor de rua que no Brasil nos encantou, amarelo nas minhas orquídeas que de novo estão a desabrochar em todo o seu esplendor, amarelo do vestido que por acaso hoje vesti.

Se toda a gente gostasse do amarelo como eu gosto ….

AMARELO.jpg

Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicamos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio no blogue da Fátima

https://porqueeuposso.blogs.sapo.pt/desafio-vamos-pintar-com-palavras

Neste desafio participo eu, a Fátima Bento, Concha, A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa, a Maria, a Ana D., a Célia, a Charneca Em Flor,  a Gorduchita,  a Ana Mestre, a Ana de Deus, a Cristina Aveiro, a bii yue , ,José da Xá ,  João-Afonso Machado e amarquesademarvila 

 

Desafio da Caixa de Lápis de Cor #8 #Rosa

Esta semana no Desafio da Caixa dos lápis de cor, vamos pintar as palavras de cor de rosa, cor da ternura, do amor, da inocência, do romance e das histórias cor de rosa.

"Rino era um rinoceronte que vivia há muito tempo no jardim Zoológico, diferente de todos os outros pela sua pele em tons de rosa.

Levava uma vida calma e pachorrenta entre as suas sestas prolongadas e os seus grandes banhos na água lamacenta.

Fazia grandes banquetes com as ervas e as folhas que lhe davam para comer e que fazia questão de as mastigar demoradamente prolongando as suas refeições num ritual cheio de prazer e de satisfação.

Fez grandes amizades com pássaros coloridos de todas as espécies que o visitavam durante o dia animando-o ao som dos seus alegres chilreios e lhe provocavam fortes gargalhadas com as cócegas que sentia quando eles lhe debicavam das suas costas rosadas os incómodos insectos que teimavam em picá-lo o dia inteiro.

Mas Rino começou a sentir-se sozinho, principalmente à noite, quando os seus amigos passarinhos iam dormir. E começou a ficar muito triste. Tão triste que já nem as crianças para quem ele gostava tanto de olhar e de lhes acenar com a pesada cabeça, lhe alegravam. Até a sua pele rosada começou a esmorecer.

Mas um dia em que dava mais um mergulho na lama, um barulho esquisito fê-lo olhar para o céu. Viu um grande caixote cor de rosa a descer por uma grossa corda de um helicóptero.

Quando o caixote cor de rosa aterrou, Rino aproximou-se com muito cuidado. De repente, o caixote abriu-se e de lá de dentro, saiu a mais bela rinoceronte cor de rosa que ele já vira, com um grande laço cor-de-rosa a enfeitar-lhe o grosso pescoço.

Começou a cheirá-la, e logo começaram a roçar os seus chifres rosados. Primeiro devagarinho, e depois furiosamente. Nesse momento, teve a certeza de que esta era a rinoceronte da vida dele.

Decidiram então fazer uma grande festa em tons de rosa para celebrar o seu casamento, para a qual foram convidados todos os animais do Jardim Zoológico, que trouxeram rosas cor de rosa, gomas, chupas, balões, papelinhos e serpentinas tudo em tons de rosa, apadrinhados pelo casal de flamingos mais rosa que já se vira.

E viveram felizes uma longa história cor de rosa, em alegres brincadeiras no meio da lama com os rinocerontezinhos de pele rosada."

 

Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicamos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio no blogue da Fátima

https://porqueeuposso.blogs.sapo.pt/desafio-vamos-pintar-com-palavras

Neste desafio participo eu, a Fátima Bento, Concha, A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa, a Maria, a Ana D., a Célia, a Charneca Em Flor,  a Gorduchita,  a Ana Mestre, a Ana de Deus, a Cristina Aveiro, a bii yue , José da Xá , João-Afonso Machado e amarquesademarvila

 

Desafio da Caixa de Lápis de Cor #6 #Laranja

Esta semana vamos pintar as letras em tons de laranja, cor da energia, do positivismo, da alegria, da nostalgia e do romantismo.

Cor que remete para doces recordações de infância ao som de – Olhó Rajá o Melhor que há – que nos fazia correr com 25 tostões na mão rumo ao sorvete tão refrescante de laranja, em busca de mais uma figurinha do “Carrossel Mágico”, fosse o franjinhas, fosse o Saltitão (Tornicotim, Tornicotão, eu sou o Saltitão).

Folhas inteira enchi de palavras desenhadas por uma caneta bic laranja _ Bic laranja de escrita fina_ ,coleccionei postais e posters com pôr de sóis, tantos que serviram como pano de fundo de momentos ardentes plenos de romantismo, apreciei o nascer do sol a anunciar em tons de laranja mais um dia intenso para viver.

Laranja do Garfield, gato rechonchudo apreciador de lasanha, que em forma de peluche gigante, foi presente daquele grupo de colegas da faculdade, numa louca festa de aniversário inesquecível.

Tons de laranja nos cortejos nocturnos do Halloween pela vila com os miúdos fantasiados e de abóboras luminosas em riste a tocarem às portas das casas decoradas com abóboras iluminadas na demanda de doces ou travessuras, das histórias de Halloween saídas desta mente irrequieta:

Abobrinha1.jpg

abobrinha.jpg

Laranja das laranjas que o maridão espreme logo pela manhãzinha para que possa deliciar-me com o sumo logo ao acordar, laranja das abóboras ao meio partidas que a Mãe usava para fazer os seus afamados fritos que perfumavam a casa toda pelo Natal e agora para as sopas que fazem as delícias dos filhotes.

Laranja no meu mais recente amigurumi, o intemporal Pluto cor de laranja herói das histórias em quadradinhos da nossa infância, enviado como oferta de uma talentosa amiga da blogosfera, e que agora se tornou meu companheiro inseparável de teletrabalho.

Pluto.jpg

Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicamos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio no blogue da Fátima

https://porqueeuposso.blogs.sapo.pt/desafio-vamos-pintar-com-palavras

Neste desafio participo eu, a Fátima Bento, Concha, A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa, a Maria, a Ana D., a Célia, a Charneca Em Flor,  a Gorduchita,  a Ana Mestre, a Ana de Deus, a Cristina Aveiro, a bii yue , José da Xá e João-Afonso Machado

Era uma vez uma Princesa tão Gorda....

Era uma vez uma princesa tão gorda que só ocupava espaço no coração das gentes daquele reino encantado, pelo qual espalhava a sua alegria e boa disposição.

Mal os primeiros raios de sol iluminavam a sua face rechonchuda, ecoava por todo o reino a sua maviosa voz de soprano em melodias de encantar.

A  sua fama de ave canora  ultrapassou os limites daquele reino e chegou aos ouvidos daquele tenor, que era tão gordo que só ocupava espaço na alma de quem se deleitava pela sua voz grave.

Curioso, decidiu fazer-se à estrada rumo ao reino encantado de magia musical na sua carruagem feita à medida puxada por 10 garbosos cavalos brancos, que logo começaram a trotar ao ritmo das notas cristalinas que ecoavam estrada fora.

E quando as suas vozes se fundiram numa só num dueto improvisado, soltando notas de amor e de paixão, emocionados souberam que cantariam juntos para o resto da vida, no  Reino da magia musical.

Texto no âmbito do Desafio "Era uma vez uma princesa tão gorda que só ocupava espaço" da Ana de Deus

https://anadedeus.blogs.sapo.pt/era-uma-vez-uma-princesa-tao-gorda-que-26499?thread=86403#t86403

https://anadedeus.blogs.sapo.pt/tag/os+desafios+da+abelha

Desafio da Caixa de Lápis de Cor #5 #Azul Cobalto

Quando pensei em azul cobalto vislumbrei imediatamente os meus tão amados bonecos estrunfes que sempre fizeram as minhas delícias e que me continuam a acompanhar, memória dos meus tempos felizes de faculdade em que era apelidada de estrunfina, não por alguma pigmentação mais dúbia mas derivada do meu apelido que se presta a este tipo de trocadilhos que acabam por ter graça.

Olhando de frente para o meu tão bem composto louceiro, salta à vista desarmada o nosso serviço de jantar decorado com motivos em azul cobalto com pontilhados em amarelo, presente do nosso casamento e sempre presente em qualquer ocasião mais especial desde há 23 anos a esta parte.

23 anos também que me remetem para a nossa lua de mel sem qualquer fel, a navegar nas águas azul cobalto do mar mediterrâneo num périplo inesquecível pela idílicas ilhas gregas, onde nos encantámos pelo branco casario com suas portadas e cobertura em azul cobalto, pela cerâmica e tapeçarias de azul cobalto pontilhadas, pelo azulão olho grego símbolo de da sorte e das energias positivas, olhar divino que nos protege contra os males e a inveja, e que tanta jeito nos daria nestes tempos difíceis que todos atravessamos.

Gre.jpgGre2.jpg

 

 

 

Gre3.jpg

Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicamos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio no blogue da Fátima

https://porqueeuposso.blogs.sapo.pt/desafio-vamos-pintar-com-palavras-434723

Neste desafio participo eu, a Fátima Bento, Concha, A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa, a Maria, a Ana D., a Célia, a Charneca Em Flor,  a Gorduchita,  a Ana Mestre, a Ana de Deus, a Cristina Aveiro, a bii yue e o José da Xã

 

 

 

 

 

Desafio da Caixa de Lápis de Cor #4 #Verde

Era eu pequenina e lembro-me da minha mãe cantarolar “Olhos verdes são traição, são cruéis como punhais “

Mais tarde dizia-me que “aqueles olhos verdes, que inspiram tanta calma, entraram em minh'alma, encheram-na de dor”.

Como sou do contra, encantei-me por aqueles olhos esverdeados que bastante mais tarde me ofereceu o anel com uma Esmeralda, que passados 22 anos continua a acompanhar-me noite e dia sobre a aliança do amor eterno.

Durante anos a fio, juntos nos divertimos com as peripécias do sapo Cocas eternamente apaixonado pela Miss Piggy, com Jim Carrey e as suas transformações ao colocar a sua máscara verde, irritámo-nos com o mal humorado Grinch, eternecemo-nos com Yoda, o Mestre Jedi mais poderoso.

Vieram os tão desejado filhos e com eles o retomar das tradições de Natal na busca do musgo perfeito para enfeitar o presépio, a procura da mais frondosa e verdejante árvore de Natal, e eu mascarada de elfo verde sempre disponível a ajudar o tão sobrecarregado Pai Natal.

Com eles nos rimos tantas vezes com Dipsy, o desajeitado Teletubbie, aprendemos com os Lanterna Verde que verde é a cor da vontade, que o Incrível Hulk também tinha sentimentos, que a lutadora com ar de durona Buttercup das Powerpuff Girls afinal também é sensível.

Sofremos no Carnaval à procura das máscaras das Tartarugas Ninja, eternecemo-nos  com o Monstrinho Mike, com Shrek o Ogre carinhoso, sonhámos voar com a fada Sininho, vimo-nos aflitos para passar os níveis dos jogos com Bulbassauro, o Pokémon e com Luigi o irmão do Super Mário Mário.

E juntos continuamos em família forte e unida como os trevos no meu quintal,  com o verde sempre presente em mim, eterna Peter Pan, e em todos nós simbolizando a nossa Esperança num Mundo Melhor.

TREVO.jpg

 

 

 

Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicamos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio no blogue da Fátima

https://porqueeuposso.blogs.sapo.pt/desafio-vamos-pintar-com-palavras-434723

Neste desafio participo eu, a Fátima Bento, Concha, A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa, a Maria, a Ana D., a Célia, a Charneca Em Flor,  a Gorduchita,  a Ana Mestre, a Ana de Deus, a Cristina Aveiro, a bii yue e o José da Xã

 

Desafio da Caixa de Lápis de Cor #3 #Preto

A cor do lápis desta semana é o preto.

A cor que eu não queria que chegasse.

Quem me conhece sabe que não gosto de cores escuras, não gosto da cor preta.

Preto que me remete para a escuridão, para dias escuros, noites escuras, pensamentos obscuros.

Preto que associo a tristeza infinita, a dor dilacerante, a momentos sombrios.

Preto a cor da morte, dos funerais, dos rituais satânicos.

Cedo perante umas botas e uns bons sapatos pretos, e o intemporal vestidito preto, pois já dizia a saudosa Ivone Silva que com um simples vestido preto nunca me comprometo.

Preto que me remete para Gotham, a cidade natal de Batman o herói mais sombrio.

Preto que me remete para uma galinha preta em casa dos meus avós que se atirava a tudo e todos qual cão de guarda feroz que faz frente a quem ousa trespasser os seus domínios.

Preto que me remete para um carro que me ia tirando a vida e que me provocou receios e ansiedade para o resto dos meus dias.

Daqui remeto as minhas desculpas antecipadas a todos os amantes da cor preta.

Mas a minha onda é mais colorida. É do tipo arco-íris com unicórnios a voarem.

Colorida numa palete de cores vivas, alegres e vibrantes que me fazem sorrir e ser feliz.

 

Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicaremos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio no blogue da Fátima

https://porqueeuposso.blogs.sapo.pt/desafio-vamos-pintar-com-palavras-434723

Acompanha-nos nos blogues de cada uma, ou através da tag "Desafio Caixa de lápis de Cor". Ou então, junta-te a nós ;)

Neste desafio participo eu, a Fátima Bento, Concha, A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa, a Maria, a Ana D., a Célia, a Charneca Em Flor,  a Gorduchita,  a Ana Mestre, a Ana de Deus, a Cristina Aveiro, a bii yue e o José da Xã

Desafio da Caixa de Lápis de Cor #2 #Castanho

Temos a noção de que o verão nos vai abandonar, quando começamos a ver a folhagem verdejante das árvores, lentamente a passar para a cor castanha para mais tarde iniciarem um verdadeiro striptree, deixando-as despidas e desprotegidas.

As mesmas folhas castanhas que, lentamente, começam a cobrir o chão atapetando-o numa palete de castanhos variadosem tons de degradé.

Os mesmos tapetes sobre os quais eu corria desenfreadamente fazendo voar as folhas em todas as direções num rodopio de emoções e de alegria.

Os mesmos tapetes que ainda hoje, me fazem pontapear discretamente as folhas que ali repousam, num ato de nostalgia e de rebeldia.

 

https://word-edit.officeapps.live.com/we/porqueeuposso.blogs.sapo.pt

 

Desafio da Caixa de Lápis de Cor #1 #Azul Marinho

Não resisto a um bom desafio, para mais quando é de escrita.

E hoje,  descobri este, no Blog “Porque eu Posso“, da querida Fátima Bento que, tendo como ponto de partida as saudosas caixinhas de lápis de cor da Viarco, nos propõe pintar com palavras o “Desafio da Caixa de Lápis de Cor”.

 

E é sob os tons do azul marinho que me remeto aos meus dias felizes de infância, alegre, feliz e despreocupada onde, de bata de cor azul marinho, aprendia as primeiras palavras e os primeiros números, ensaiava vezes sem fim a ladaínha da tabuada, tocava no xilofone colorido e nos ferrinhos, desenhava, pintava, fazia mil e um trabalhos manuais, saltava, pulava, brincava naquele recreio mágico que tinha aquela figueira que servia de baloiço.

Mais tarde, já adolescente, azul marinho era moda nas t-shirts em conjunto com calças brancas, o que constituiu a determinada altura quase como que um uniforme de fim de semana.

Azul marinho, sempre presente na minha vida, a minha receita anti stress, que me relaxa a alma e acalma as inquietações ao repousar o meu  olhar no mar profundo divagando por entre as suas vagas.